Sete provas de que o jornalismo feito com celular veio pra ficar

O trabalho que antes necessariamente dependia de uma equipe enorme, e de uma infinidade de equipamentos eletrônicos, agora pode ser executado completamente por apenas um profissional, o jornalista, com apenas um aparelho, o smartphone.

Foi a partir dessa ideia que surgiu o conceito do MoJo: mobile journalism. Em tradução literal, “jornalismo móvel”, mas que também é chamado de jornalismo cidadão ou jornalismo participativo.

Neste artigo, você vai saber os sete motivos pelos quais o MoJo veio para ficar:

 

Rapidez 

Estima-se que mais da metade da população mundial tenha um smartphone e esteja conectada à internet. Com o aumento cada vez maior do uso da rede, o comportamento das pessoas e dos profissionais da imprensa mudou drasticamente nos últimos 20 anos.

Isso porque a demanda cada vez maior por conteúdo, com cada vez maior qualidade de som e imagem, fez crescer a oferta de serviços de internet 4G em todo o planeta.

O jornalismo, claro, precisou acompanhar a mudança. Uma notícia, há alguns anos, normalmente seria lida pelo cidadão apenas 24 horas depois, nas páginas de um jornal.   

Agora, com a internet móvel, a informação pode ser vista em vídeo ou é possível publicá-la em texto ou podcast minuto a minuto nos portais de notícias, redes sociais ou plataformas online.

 

Praticidade do Mobile Journalism

Há 20 anos, para conseguir editar um vídeo ou uma fotografia, você precisaria entender muito sobre o uso de softwares complexos e precisaria de muitos equipamentos. Hoje, adolescentes fazem edições de vídeos com poucos cliques em um aplicativo de celular.

Esses recursos estão disponíveis também para os profissionais da imprensa e estão cada vez mais simples de utilizar.

Um mesmo profissional pode gravar vídeos, fotos, áudios, editar essas mídias, escrever textos, fazer entrevistas e publicar todo o seu material na internet de forma muito simples. Nunca foi tão fácil produzir conteúdo e disponibilizar informação para o cidadão.

 

Baixo custo 

Antes, para conseguir trabalhar como jornalista independente ou realizar uma grande cobertura jornalística, eram necessárias enormes câmeras cinematográficas, de fotografia, gravadores, computadores e ilhas de edição.

Agora, com um smartphone que não precisa custar milhares de dólares, é possível fazer tudo isso em apenas um equipamento.

Os custos reduzidos permitem investimentos em outras áreas, por parte dos veículos de comunicação, e uma possibilidade maior de trabalho aos profissionais independentes.

 

Proximidade alcançada pelo Mobile Journalism

Ficou mais fácil chegar cada vez mais perto das pessoas, literalmente. Com apenas um celular, um jornalista consegue realizar coberturas em locais distantes, de difícil acesso para equipes com grandes equipamentos.

É possível ainda driblar problemas técnicos ou como locais com pouca iluminação ou muito pequenos. Assim, o profissional consegue gravar vídeos e fazer fotos em praticamente qualquer situação.

Assim, é possível chegar cada vez mais perto dos problemas das comunidades e de locais de conflito.

Além disso, veículos independentes ou profissionais freelancers que normalmente não conseguiriam espaço nas grandes mídias, podem fazer coberturas das mais diversas realidades, mesmo com poucos recursos.

 

Discrição 

Usando apenas um smartphone, o profissional consegue conversar mais facilmente com suas fontes, do que se precisasse utilizar uma enorme câmera de TV.

O equipamento, a luz artificial e os vários profissionais envolvidos na “operação” podem intimidar e tornar difícil, muitas vezes, para que um entrevistado converse sobre determinados assuntos.

Além disso, o jornalista consegue passar despercebido quando necessário um flagrante ou a cobertura de realidades de conflito, como em guerras ou situações de violência urbana.

Alcance do Mobile Journalism

Antes limitado apenas aos leitores de um jornal ou aos telespectadores de um canal televisivo, o jornalista “móvel” consegue estar em todas as plataformas ao mesmo tempo.

Ele pode produzir conteúdo para um jornal, fazer fotografias, entradas ao vivo em plataformas de streaming, posts em redes sociais, gravar vídeos, fazer entrevistas… Tudo apenas com o uso do smartphone.

 

Sem limites 

Por fim, o jornalismo mobile veio para ficar porque é ilimitado. A cada dia, novos aplicativos e plataformas são feitos de forma a aproximar ainda mais o profissional e a informação.

São novos meios de produzir e de obter conteúdo, de forma rápida, fácil e confiável. Aplicativos de edição de imagem, vídeo e som estão cada vez mais fáceis de utilizar. Permitindo assim, que mais profissionais façam uso dessa incrível ferramenta.

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