Saiba tudo sobre o que é Mobile Journalism (Mojo)
Os smartphones são dispositivos móveis que reinventou a forma de fazer muitas coisas, inclusive o jornalismo. Nessa realidade, surge o Mobile Journalism, popularmente conhecido como MOJO.
Sem dúvidas, o uso de dispositivos móveis permitiu a evolução da criação e disseminação de notícias, se configurando como uma inovação digital.
Agora, é possível capturar e editar as mais diversas mídias, como fotos, vídeos, áudio e gráficos, sem a necessidade do carregamento de diversas parafernálias.
Ou seja, todo o trabalho pode ser feito e carregado nas plataformas online e sociais diretamente do dispositivo.
Não somente, através do Mojo é possível ter contatos do público por meio de aplicativos de bate-papo, mensagens sociais e e-mail.
E aí, ficou curioso para saber tudo sobre o Mojo?
Então continue a leitura desse artigo completo que fizemos para você!
O que é o jornalismo móvel (MOJO)?
O jornalismo móvel ou Mojo, se trata de uma forma de narrativa digital na qual são utilizados smartphones para criar e editar imagens, áudios e vídeos.
Atualmente, muitos jornalistas móveis utilizam outros dispositivos portáteis como notebooks e câmeras DSLRs no dia a dia.
Entretanto, os smartphones têm destaque no Mojo, tendo em vista a sua capacidade de ser multifuncional.
Vale lembrar que o Mojo está nas mais diversas esferas do jornalismo, na sua ampla gama de modalidades.
Dessa forma, podemos encontrar o uso de Mojo para notícias de rádio e podcasts, vídeos para notícias de TV e documentários e para vídeos para plataformas sociais.
O interessante do Mojo é que existe a reinvenção da forma de noticiar, visto que os smartphones democratizam o acesso aos meios de produção de conteúdo.
Com isso, é notório o apoio a uma abordagem mais inclusiva do jornalismo.
A exemplo disso, podemos citar a equipe da emissora pública irlandesa RTE, que faz pacotes de vídeos filmados e editados em iPhones, com várias versões disponíveis para televisão e plataformas sociais.
Exemplos de jornalismo móvel (MOJO)
Na prática, o Jornalismo móvel tem diversas faces, podendo ser aplicada em muitos canais.
Veja abaixo as principais aplicações do Mojo:
Multiplataforma
O jornalismo multiplataforma abraça a modalidade tradicional de gravação em associação com o Mojo.
A exemplo disso, temos o caso que ocorreu em 2015, com o repórter da BBC Nick Garnett.
O profissional conseguiu cobrir o terremoto no Nepal com o uso de smartphone junto com equipamento tradicional para cobrir o desastre por rádio e online.
Fotografia
O fotojornalismo surgiu em 2017, com a fotógrafa brasileira Louisa Dorr.
Tudo começou quando a Time Magazine publicou ‘Firsts’ – uma série de 46 retratos de mulheres que foram as primeiras em seu campo, todas filmadas por um iPhone.
A partir desse marco, jornalistas do mundo inteiro perceberam o grande potencial dos smartphones para gravar imagens.
Rádio
Na rádio, os smartphones já não são novidades, tendo em vista que os jornalistas de rádio utilizam essa ferramenta há mais de uma década como um dispositivo de gravação.
Contudo, de 2011 para cá, com a chegada de aplicativos de edição de áudio, os repórteres de rádio também puderam fazer edições e mixagens.
Atualmente, é possível que jornalistas de radiodifusão realizem todo o seu trabalho com smartphones, isto é, sem a necessidade de dispositivos exclusivos para a gravação de áudios.
Televisão
Na televisão, os smartphones são mais recentes, mas estão se tornando cada vez mais comuns como dispositivos de gravação de vídeo.
É possível encontrar na internet comparações lado a lado de filmagens capturadas com uma câmera de transmissão tradicional e um iPhone usando o aplicativo Filmic Pro da BBC Academy.
Como resultado, podemos observar que as câmeras dos smartphones tem alto poder e podem abraçar, inclusive, noticiários da TV.
As redes sociais e o Mojo
Com a ascensão das redes sociais como TikTok, Instagram Reels e Stories, que mantêm uma configuração vertical de visualização, o Mojo é destaque nesse ramo.
Isso porque com essas plataformas, a demanda por vídeos em formato ‘retrato’ cresceu exponencialmente.
Assim, nada como produzir utilizando o mesmo recurso que as pessoas assistem, não é mesmo?
Por isso, muitos canais jornalísticos passaram a criar conteúdo através dos dispositivos móveis em aplicativos como o TikTok, Instagram e Facebook.
Atualmente, temos como exemplo de empresas que aderiram a essa inovação digital a BBC, Record News, ESPN, The Washington Post e por fim, o Estadão.
E aí, você gostou de saber sobre essas informações?
Então, acompanhe muito mais sobre o mundo jornalístico acessando os artigos do nosso blog!
Até a próxima.